SECRETARIA DE SAÚDE DE ESTIVA/MG DIVULGA ALERTA PARA PREVENÇÃO DA FEBRE AMARELA EM NOSSO MUNICÍPIO:
.
Nossa região está em alerta, a secretaria de Saúde de
nossa cidade vem a público informar sobre o risco do contágio da febre Amarela
em nosso município. A vacina é recomendada a todos, com
priorização das populações de áreas rurais e silvestres, principalmente para
aqueles indivíduos com maior risco de exposição (população de área rural, silvestre, pessoas que fazem turismo
“ecológico” ou “rural”, agricultores, extrativistas e outros que adentram áreas
de mata ou silvestres); Lugares propícios para proliferação do mosquito
Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, chikungunya e zika, que também é o causador
da Febre Amarela.
Com esta preocupação, os agentes de Saúde de nossa cidade
estão alertando a população e convidando a todos para que compareçam a UBS
(Unidade Básica de Saúde). Recomenda-se ainda avaliar e reforçar a importância
da atualização do cartão de vacinas, para estar em dia com a vacinação e
prevenção contra este vírus infeccioso.
FEBRE AMARELA
É uma doença infecciosa grave, causada por vírus e
transmitida por mosquitos, tanto em áreas urbanas e silvestres. Nas áreas
urbanas essa transmissão se dá por meio do mosquito Aedes aegypti, mesmo
transmissor da dengue, chikungunya e zika. Em áreas florestais, os principais
vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes.
A transmissão acontece quando uma pessoa que nunca
tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra a doença é picada por
um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de
infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção também
pode acontecer em macacos, que podem desenvolver a febre amarela silvestre e
ter quantidade suficiente de vírus para infectar mosquitos, transmitindo assim ao
homem.
As primeiras manifestações da doença são: febre alta,
calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de
três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve
período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências
hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações
hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e
adquire imunização permanente contra a doença.
PREVENÇÃO
Em ambas as formas da doença, silvestre ou urbana, a
principal forma de prevenção é por meio da vacinação. A vacina é recomendada a
todas as pessoas, principalmente para aqueles que moram ou vão viajar para
áreas com indícios de febre amarela. Está disponível, de forma gratuita, em
todas as unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento
para áreas de risco. Ela é válida por 10 anos.
INDICAÇÃO DA VACINA:
Residentes ou viajantes para as áreas com recomendação
da vacina (todos os estados das regiões Norte e Centro Oeste; Minas Gerais e
Maranhão; alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul) devem ser vacinados pelo menos 10 dias
antes da viagem, no caso de pessoas que nunca foram vacinadas ou sem comprovante
de vacinação. Em caso de revacinação, este prazo não se aplica.
Pessoas que se deslocam para países em situação epidemiológica
de risco, conforme as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional
(RSI). A vacinação é indicada para toda a população a partir dos 9 meses de
idade, com a administração de dose de reforço aos quatro anos de idade.
Pessoas que já receberam 2 doses da vacina ao longo da
vida já podem ser consideradas imunizadas e não precisam do reforço de 10 em 10
anos.
Como a transmissão urbana da febre amarela só é
possível por meio da picada de mosquitos, a prevenção da doença também se dá
por meio da eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são: verificar
se a caixa d’água está bem fechada, não acumular vasilhames no quintal,
verificar se as calhas não estão entupidas, eliminar qualquer recipiente como
pratos de vasos, latas e pneus contendo água limpa. Esses ambientes são ideais
para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo
de água parada em recipientes destampados.
Além dessas, existem outras medidas preventivas, como
o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.
Os meses de dezembro a maio são o período de maior número de casos com
transmissão considerada possível em grande parte do país.
Reportagem de Jean C. de Andrade (Informativo Estiva)
Apoio Informativo ( Secretaria de Saúde de Estiva/MG)
Comentários
Postar um comentário